segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mãe de jovem desaparecido critica autoridades

A mãe de um jovem desaparecido em Mogadouro acusa as autoridades policiais de não estarem a fazer nada para encontrar o filho. A senhora fala ainda em falta de informações e relaciona o desaparecimento com possiveis maus-tratos. O rapaz de 26 anos desapareceu em Outubro e desde essa altura que não dá notícias. A Policia Judicíária confessa que não há resultados práticos das investigações feitas.

A Policia Judiciária (PJ) continua a investigar o “ misterioso” desaparecimento de um Jovem de 26 anos residente em Mogadouro, apesar de “haver já linhas de investigação ainda não há nada em concreto” que possa ajudar a encontrar o paradeiro do rapaz. No entanto a tese de sequestro é uma hipótese que não foi descartada pela PJ, como a RBA havia avançado. De recordar que Mário Rui Sousa Lemos saiu de casa no passado dia 10 de Outubro ao volante de um Renault 5 de cor vermelha com destino ao que tudo indica, a vizinha vila de Torre de Moncorvo (lugar onde terá sido visto pela ultima vez) com intenção de fazer negócio para a aquisição de uma viatura comercial usada, como garantem os seus familiares. Uma das linhas de investigação passa pelo contacto das autoridades com o suposto indivíduo com quem Mário Rui iria fazer o referido negócio. Ao que a RBA apurou junto de fonte ligada à investigação, “ o individuo com quem o rapaz supostamente iria fazer negócio ainda não foi identificado ou localizado pelos autoridades que têm em mãos as investigações relacionadas com o caso.” “ Eu bem queria ter notícias do paradeiro do meu filho, tenho visto a investigação muito parada, parece que não vejo ninguém mexer-se,” disse com ar consternado Maria Lemos, mãe de Mário Rui. A progenitora é da opinião que “já passou muito tempo e não há notícias, parece que de dia para dia as coisas tornam-se muito complicadas e tenho receio que algo de grave tenha acontecido.”“ Agora nem a conta bancária posso consultar a não ser por vias legais, até perece que sou uma pessoa estranha no meio desta situação,” desabafa Maria Lemos. Maria Lemos diz que não era a primeira vez que o seu filho se deslocava para trabalhar fora do país mas mantinha-se em contacto, as pessoas com quem ele se fazia acompanhar eram de confiança, dava noticias e trazia o dinheiro para casa. Face à situação, os familiares de Mário Rui argumentam “ somos pessoas de fracas posses financeiras, senão já tínhamos iniciado um investigação por conta própria.”

Visto em: RBA

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