sábado, 8 de dezembro de 2007

Jovens socialistas defendem Trás-os-Montes e Alto Douro

Os jovens socialistas transmontanos defenderam hoje a criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro como a melhor solução para promover o desenvolvimento e responder às especificidades dos distritos de Vila Real e Bragança

Numa iniciativa que dizem ser inédita a nível nacional, os militantes dos distritos de Vila Real e Bragança, juntaram-se num congresso que decorreu em Vila Real, para criar a Confederação Regional dos Jovens Socialistas Transmontanos.

Fernando Morgado, presidente da Federação Distrital da JS de Vila Real, salientou que o «grande objectivo» desta confederação, que vai agregar cerca de três mil militantes daqueles dois distritos, «é bater-se pela instituição da regionalização».

Os participantes no congresso aprovaram ainda uma moção «por unanimidade e aclamação» em defesa da criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

«Entendemos que é esse o modelo que melhor vai de encontro às nossas expectativas de desenvolvimento e às especificidades que vivemos nestes distritos e que são diferentes daquelas que se podem constatar nos outros distritos da Nut II Norte», afirmou Fernando Morgado.

Bruno Veloso, presidente da JS de Bragança e o primeiro a assumir a liderança da nova confederação, referiu que os jovens militantes socialistas querem «reacender o debate sobre a regionalização» e, ao mesmo, preparar argumentos que melhor fundamentem o modelo de organização administrativa escolhido.

O actual Governo assumiu o compromisso de avançar com a criação das regiões na próxima legislatura.

Relativamente à realização de um novo referendo sobre a regionalização, Bruno Veloso apenas referiu que este é um imperativo constitucional.

As conclusões e os documentos produzidos no congresso que decorreu hoje, e que contou com cerca de uma centena de participantes, serão redigidas em português e em mirandês, as duas línguas oficias de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Para além da regionalização, a JS quer ainda debater questões relacionadas com o Douro, as relações transfronteiriças, a educação, emprego, saúde e inovação, e cujas realidades, segundo Bruno Veloso, «são muito semelhantes nos dois distritos».

Visto em: Sol

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